sábado, 4 de abril de 2009

SuicideGirls entrevista Kristen Stewart



Alguns filmes indies são realmente beneficiados pela nova fama de Kristen Stewart. Desde que ela apareceu como Bella em "Crepúsculo", um filme que ela filmou três anos atrás, "The Cake Eaters" conseguiu um lançamento teatral e em DVD. Agora "Adventureland" vem no intervalo entre duas sequências de "Crepúsculo", juntamente com um filme biográfico, no qual Stewart interpretará Joan Jett, programado para filmar entre esses dois.

Em "Adventureland", Stewart interpreta Em, uma garota de Jersey trabalhando em um parque temático nos anos 80. Ela está tendo um caso com um funcionário casado chamado Mike Connell (Ryan Reynolds), mas o recém-formado na faculdade James (Jesse Eisenberg) pode ser mais do que o par verdadeiro para ela. Escrito pelo diretor de "Superbad" Greg Mottola, a comédia é mais subentendido, embora haja algum humor.

Após um intenso redemoinho, Stewart parece relaxar no seu estrelato. Durante a divulgação de Twilight e até The Cake Eaters, ela pareceu espantada pelo interessa nela e na intensa análise de tudo que ela diz. Sua linguagem corporal disse tudo -- ela visivelmente se encolhia nos seus jeans e camiseta. Agora ela está mais solta, senão tempestuosa, usando uma jaqueta marrom descolada. Ela não está mais temerosa com cada palavra que diz, mas você verá que seu vocabulário não sofreu por causa de sua espontaneidade.

Pergunta: Foi importante para você que a personagem era judaica?
Kristen Stewart: Sim, na verdade. Sinto que a personagem dela está meio que sofrendo com as pessoas observando-a de qualquer jeito. Tipo ela não quer ser percebida por ninguém e é meio que uma das qualidades mais admiráveis quando ela defende suas amigas porque não defenderia a si mesma. Então ela nem defende o próprio judaísmo. É o judaísmo das amigas dela. Não estávamos fazendo um grande protesto mas foi bem legal.

P: É uma coisa específica a se notar sobre uma personagem, mas eles mal mencionam isso.
KS: Sim, qualquer pessoa que tenha que lidar com essa merda. É irritante, então sim.

P: Porque você acha que sua personagem é atraída por cada um de seus pretendentes?
KS: Acho que ela se sente atraída por James. Acho que o que eles têm é verdadeiro e ela tem medo disso porque é muito real. E ela não é necessariamente atraída pelo personagem de Ryan. Quero dizer, é apenas fácil. Deveria estar preenchendo algum vazio e talvez ela pense por um segundo que está, mas obviamente só está aumentando mais e mais. Depois se torna uma coisa meio masoquista porque ela sente que aquilo é tudo que ela merece. Ela nunca terá um relacionamento real. Ela está muito inclinada a achar isso, então é tipo 'bom, se é só isso que tem então vou continuar fazendo isso.' Depois quando ela o conhece, ela percebe 'wow, talvez eu tenha capacidade para mais e isso é assustador.' Ser você mesma perto de alguém, é quase demais. É como se se os dois se dessem conta de que são ótimos e parassem de ser tão inseguros, provavelmente poderiam ficar juntos confortavelmente, mas estão presos demais neles mesmos.

P: Você andou em algum brinquedo no set?
KS: Sim, nos divertimos. Não podíamos ir nos brinquedos até o final e eles nos prenderam no brinquedo mais perigoso e antigo que eles tinham no parque e foi o único no qual podemos ir. Fomos umas quinze vezes.

P: Você ficou surpresa que esse filme era mais pessoal e menos palhaço do que Superbad?
KS: Superbad tinha acabado de lançar e acho que é o mesmo tom. Não é tão amplo, tipo não é piada, piada, piada. Mas todas as piadas são plantadas nos personagens e na realidade que eles vivem então você acredita mais nelas. Não é como se você estivesse sendo manipulado. Aqueles dois garotos, Michael Cera e Jonah Hill, você ama eles. É como se tudo que eles disseram você poderia ouvir seu amigo falando aquilo. As coisas dele têm isso. Ele não é arbitrário. Odeio filmes manipuladores que são apenas, 'Isso é um filme engraçado. Ria.' Ele se importa.

P: Qual característica você menos gosta nas outras pessoas?
KS: Desonestidade. Pessoas que mentem, não gosto delas.

P: Você conheceu alguém como Em na sua vida? Você baseou a personagem em alguém que conheceu ou poderia se identificar com ela?
KS: Quero dizer, me identifiquei com ela porque gosto de personagens que são escritos inteiros, que não seriam fáceis de determinar o que é certo e errado e o como eles se sentiriam sobre algo porque são muito definidos. Eles não têm apenas um lugar definido, como, não sou "a mocinha" no filme. Ela é uma pessoa de verdade. Então, ela. Tirei toda minha inspiração dela. Pude imaginar como seria não gostar muito de si mesma e não ter uma mãe e um pai para lhe assegurar disso e meio que levar tudo sozinha e sentir mais esperta do que todo mundo mas ninguém entende. Compreendo tudo isso. As garotas são boas nos aspectos masoquistas então posso me identificar nesse nível.

P: Tem algo da década de 80 que você ama?
KS: Gosto de muitas músicas. Logo de um estilo meio alternativo de música. Não sou muito chegada a "Rock Me Amadeus."

P: Quando você lê um roteiro o que a faz querer aquele papel ou não?
KS: Esse filme vai ser ótimo. Obviamente eles estão indo na direção certa, me escolhendo. [Risos]

P: Para o que você está mais ansiosa da sequência de "Crepúsculo," "Lua Nova"?
KS: Estamos começando a preparação para Lua Nova. É quase como uma versão mais elaborada do primeiro. Apenas fica maior e maior o que é ótimo. É tudo pelo que esperamos. Taylor Lautner é Jacob. Isso ficou em deliberação por um tempo então estamos felizes que ele irá fazer o papel.

P: Ele realmente se esforçou para ficar maior para o segundo.
KS: Ele está bombado. É loucura.

P: Ele está tão grande que parece que toma esteróides.
KS: Ele não usa esteróides.

P: Você ficou chocada quando viu a transformação?
KS: Sim. Vi o progresso dele e o vi bastante desde então. Se tivesse visto o Taylor que fez Crepúsculo e o Taylor de agora que está pronto para começar Lua Nova, ele é uma pessoa inteiramente mudada fisicamente. Quero dizer, levou tanto tempo para ele. Ele é tão dedicado. Ele está feliz, realmente empolgado.

P: O que você aprendeu do primeiro filme de "Crepúsculo" que você pode trazer para o próximo?
KS: Quero dizer, para ser honesta, não aprendi muito mais do que a diferença entre fazer um filme grande e um pequeno. Para mim, a maior diferença tem sido na divulgação. Quero dizer, o making of do filme, a filmagem, seja em maior ou menor escala, é a mesma coisa quando você está na frente da câmera. Mas promover o filme é uma história diferente. Todo mundo coloca tanto peso nas coisas que você diz e eu não sou muito boa em me expressar. Para falar sobre algo com o qual você se importa tanto e dedicou sua vida inteira e quase todos os dias, será mais do que três anos e meio da minha vida, eu apenas realmente me importo com isso. Me dei conta de que é um trabalho maior do que pensei que seria mas estou ansiosa para tudo.

P: Com um diretor diferente ligado à cada filme, o que aconteceu com Catherine Hardwicke?
KS: Para ser honesta, não sei. Não administro estúdios. Definitivamente, foram ambos, Catherine e a Summit meio que concordaram que era o melhor a fazer. Não foi tipo "VOCÊ ESTÁ DESPEDIDA." Todos têm integridade criativa. Todos têm que estar na mesma página quando você está fazendo um filme.

P: Você está saindo com Joan Jett agora para se preparar para "The Runaways"?
KS: Sim. Acabei de encontrá-la. Ela é ótima. Ela tipo, penetra em você, literalmente. Ela é durona. Ela é muito legal -- tipo, muito profunda também. Ela é super cuidadosa. Ela poderia sentar numa sala cheia de pessoas conversando e música, e apenas ficar sentada lá. Depois alguma coisa doida poderia acontecer, e você perguntaria, 'Joan, você viu isso?'. E ela ficaria, 'Não.' Ela é muito concentrada, e ama o que faz. Ela se importa com tantas pessoas. É uma ativista, ela é realmente incrível. Quero dizer, obviamente, terei um pequeno tempo para fazer isso entre os filmes que gravaremos em seguida. Temos um intervalo de oito semanas, eu acho, entre Lua Nova e Eclipse. Estou apenas escutando a música dela o tempo todo. Passei o Ano Novo com ela. Estou tentando me fazer ciente do período e do que ela estava passando.

P: Quão assustador é passar tempo com ela e pensar que você terá que interpretá-la?
KS: É uma das maiores responsabilidades interpretar uma pessoa real. Se não é feito da forma correta, é reconhecido publicamente. Tem que fazer justiça. Quero dizer, a história dela é importante. É realmente uma história incrível de triunfo feminino. Ela é uma personalidade incrivelmente distinta e tantas pessoas a amam e a admiram. Tantas pessoas a conhecem como uma das pessoas mais legais já nascidas e isso é uma das coisas mais intimidadoras que tive que confrontar mas ela é tão legal também. Ela é tipo uma das pessoas mais legais, cheias de alma que eu já conheci. É uma honra, realmente.

P: Ela te disse alguma coisa em particular sobre como ela vê a si mesma?
KS: A coisa principal sobre a qual ela fala é apenas o quanto ela se importou com aquele período da sua vida. Literalmente, aquela banda, The Runaways, é apenas o que começou a vida inteira dela. Ela está muito remanescente e feliz que essa história está sendo contada. Isso em si, ter alguém como ela lhe dizendo que era a melhor época de sua vida e que foi o que começou tudo para ela, é a coisa mais amedrontadora. Ainda mais, ela é a primeira mulher de todas a iniciar uma gravadora. Ela é só uma boa pessoa. Ela tem ambição. Ela tem convicção. Ela é legal.

P: Você irá cantar?
KS: Não queria falar sem fundamento ainda. Realmente espero poder cantar a música de verdade, mas ainda não sei. Esperançosamente poderemos contar aos caras logo. Quero muito, mas também quero que soe bem e não sei se será uma combinação onde eles colocam nossas vozes uma em cima da outra ou se será só eu, ou só ela. Veremos. Veremos se os outros atores podem tocar a música eles mesmos. Seria incrível. Estamos definitivamente em ensaio de banda. Definitivamente seremos um grupo de pessoas que podem fazer música juntos.

P: Que outro tipo de pesquisa você está fazendo?
KS: Estou apenas tentando me afundar no cenário musical, não na cena, mas me educar sobre isso.

P: Tem uma sequência que você está ansiosa para filmar em "The Runaways"?
KS: Deus, sim. Tem tantas tão icônicas. A relação que é realmente interessante é a entre Cheri [Currie] e Joan (as duas líderes da banda). Elas fazem tatuagens juntas no Japão e obviamente ainda têm aquelas tatuagens. Estou ansiosa para isso apenas porque é uma parte tão divertida do filme. Gosto do grande conflito. Cheri não consegue lidar com o sucesso, e nem ela quer ele necessariamente; Joan é muito firme, autoconfiante, e sabe que esse é o começo de toda a sua carreira. Então, assistir tudo desmoronar e ela continuar firme, estou empolgada para isso. É uma cena realmente explosiva. Amplificadores são chutados, e guitarras são esmagadas.

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